Equoterapia ajuda crianças com paralisia, autismo e síndromes.

Quero compartilhar um texto sobre a equoterapia disponível no site Universa.uol, por Daniela Venerando. FONTE: https://universa.uol.com.br/noticias/redacao/2014/07/27/equoterapia-ajuda-criancas-com-paralisia-autismo-e-sindromes.htm?fbclid=IwAR0ha5G9V4duIB1LlbxY0qmawPqYHlw0x6PX7t7_7ar6b2bgd5AxQ2rbKtA

Leonardo Soares/UOL

Com atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, Arthur Silva Nascimento, de seis anos, não andava antes de praticar a equoterapia, método terapêutico que utiliza o cavalo para reabilitar pessoas com deficiência física, paralisia cerebral, autismo, síndromes variadas, além de vítimas de AVC (Acidente Vascular Cerebral). “Ele vivia curvado com o queixo no peito e só se arrastava no chão. Graças à equoterapia, meu filho hoje anda e brinca com os colegas da escola”, conta a atendente Maria Aparecida Nascimento, 39 anos, mãe de Arthur, que conseguiu andar com ajuda de um andador após um ano e meio de terapia. Quando completou quatro anos e meio, ele já andava sem o apoio.


Segundo Alessandra Vidal Prieto, fisioterapeuta da Associação Nacional de Equoterapia, em Brasília, “nenhum aparelho na melhor clínica do mundo produz uma resposta tão rica e rápida como o cavalo”. A fisioterapeuta explica que o animal, do ponto de vista motor, oferece o movimento tridimensional, ou seja, a cada passo, a pessoa movimenta-se para direita e para esquerda, para cima e para baixo, para frente e para trás, ao mesmo tempo.


As crianças que nunca tiveram oportunidade de andar vão se perceber pela primeira vez em um movimento tridimensional, que é 95% semelhante ao andar do homem. E assim elas têm a sensação de estarem realmente andando.  A gente brinca que são trocadas duas pernas paralisadas por quatro patas móveis”, diz a equoterapeuta Andrea Ribeiro, coordenadora da Walking Equoterapia, em São Paulo. A atividade exige a participação do corpo inteiro, contribuindo para o desenvolvimento da força, tônus muscular, flexibilidade, relaxamento, conscientização do próprio corpo, aperfeiçoamento da coordenação motora e do equilíbrio, além do desenvolvimento na linguagem.

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